Quando Ana Oropesa começou no balé clássico, ficou muito claro para ela. “Mãe, eu não gosto disso, eu quero dançar flamenco”. E ela fez isso, até se tornar a dançarina de flamenco que é hoje. Aos quatro anos, iniciou sua formação, primeiro em várias escolas e, aos doze anos, ingressou no Conservatório Profissional de Dança de Sevilha “Antonio Ruiz Soler”, onde obteve o Ensino Profissional de Dança Flamenca.
Ela completou sua formação fazendo cursos e masterclasses com artistas como Mercedes de Córdoba, uma referência para ela, La Moneta, Soraya Clavijo, Ana Moya ou El Farru. Ele ensinou em uma associação e várias escolas. Ele também participou de um evento em Quito, Equador.
Ela se sente à vontade dançando os paus mais ‘jondo’, como soleá ou tarantos, estilos com os quais ela também gosta de espectadora. O flamenco é para ela “um modo de vida”, ao qual decidiu dedicar-se como profissional, embora pense que “o flamenco a escolheu”. Ela não pode imaginar sua vida se dedicando a outra coisa senão dançar.
Ela admira Carmen Amaya, mas não quer ser como ninguém, quer ser ela mesma. Seu objetivo é viver profissionalmente da dança e ser feliz. Ela ainda é muito jovem, então essa artista ainda tem muito o que fazer no mundo do flamenco.
Ele adoraria dividir o palco com Camarón e aspira fazê-lo com dançarinos como Mercedes de Córdoba ou Pastora Galván; as cantoras como Mara Rey ou Fabi; ou o guitarrista Juan Campallo.
Ligada ao El Palacio Andaluz desde maio de 2018, essa jovem artista projeta na tabl o que ela é, “uma pessoa emocional e forte”. Seus colegas de classe a definem como uma “dançarina da raça”. É. Ana Oropesa é pura sensação no palco. É alma. É garra. É flamenco. Então, se você tiver a chance, precisará vê-la dançar.